20 dezembro 2010
O 3 PARA OS OLIVAIS
08 dezembro 2010
ELÉCTRICOS DE COIMBRA
Quando fui para Coimbra (anos 50) só havia cinco carreiras de eléctrico em toda a cidade. Nessa altura ainda os eléctricos não davam a volta pelo Palácio da Justiça. Por isso, à excepção do 2, todos saíam da Estação Nova rumo ao largo da Portagem, davam a volta à estátua do Mata-Frades, atravessavam o “canal”, olhavam de cima para baixo a escadaria da Igreja de Santa Cruz, fugiam da polícia avenida acima até deixar para trás o mercado D. Pedro V e só a partir daí é que começavam, cada um à sua vez, a seguir o seu percurso.
O 2 era um pouco diferente, pois que não largava da Estação Nova, como os demais. À hora certa, arrancava do largo de Sansão (Praça 8 de Maio para os menos antigos) e seguia Rua da Sofia afora. Passava junto ao edifício da recolha, onde à noite todos voltariam para dormir, e seguia pela Casa do Sal, até parar na Estação Velha, à espera de que lhe chegassem passageiros e malas para carregar de volta para a cidade.
b. O 2 na zona entre a Estação Velha e a Casa do Sal.
c. O 1 descendo da velha Alta ao longo dos Arcos do Jardim.
d. O 4 junto de arrastadeiras e carochas.
e. O 6 atravessando o antiga ponte.
f. 3 eléctricos descem a Sá da Bandeira, entre o Teatro Avenida e a Manutenção Militar.
25 novembro 2010
A TOMADA DA BASTILHA
10 novembro 2010
QUANDO O MONDEGO E A ALTA CRIARAM COIMBRA...
• a Alta e o Mondego namoram desde a Antiguidade, ele cantando-lhe à porta, ela acenando-lhe lá do alto;
• quando mais novo, eram frequentes as investidas do rio ao sopé da Alta – dizem os registos que as cheias chegavam ao altar-mor da Igreja de Santa Cruz – como frequentes eram os seus amuos, quase desaparecendo da vista da sua amada na época do estio;
• já com a filha crescida e desempenada, Mondego e Alta atingiram o período de acalmia, ele enroscado aos pés dela, espreguiçando-se ao sol, enquanto ela nele revê, espelhada, a sua vaidade de grande senhora;
• last but not the least, à noite, depois de terminado o bulício e apagadas que são as luzes das casas, continuam a dormir juntos.
02 novembro 2010
POR QUE É QUE A BRIOSA É BRIOSA? (Parte III)
Nota: O tema PORQUE É QUE A BRIOSA É BRIOSA é tratado em 3 crónicas sequenciais: Parte I, Parte II e Parte III.
24 outubro 2010
POR QUE É QUE A BRIOSA É BRIOSA? (Parte II)
Da sebenta colhendo o doce fruito,
Naquele estado tolo, bruto e cego,
Que os R R não deixam durar muito;
Nesta imunda princesa do Mondego
Que vai agora d’águas pouco enxuito,
Ensinado às sopeiras e serventes
O que tinhas aprendido co’os teus lentes.
Nota 2: O tema PORQUE É QUE A BRIOSA É BRIOSA é tratado em 3 crónicas sequenciais: Parte I, Parte II e Parte III.
17 outubro 2010
POR QUE É QUE A BRIOSA É BRIOSA? (Parte I)
Zé Veloso
Nota: O tema PORQUE É QUE A BRIOSA É BRIOSA é tratado em 3 crónicas sequenciais: ParteI, ParteII e Parte III.
17 setembro 2010
A FACE OCULTA DA LUA
05 setembro 2010
A HISTÓRIA DE UM EMBLEMA
26 julho 2010
ALTA DE COIMBRA. DA ANTIGUIDADE AOS DIAS DE HOJE
12 julho 2010
SAIAM DOIS FINOS PRÀ MESA DO CANTO!
Este post foi escrito em 12/07/2010
Em 23/07/2010 recebi na página do Facebook “Penedo d@ Saudade” – página que hoje está inactiva, tendo dado lugar ao grupo “Penedo d@ Saudade - TERTÚLIA" – um comentário do
filho do Toninho Saraiva, comentário que registei mais abaixo, mas que hoje decidi trazer para o corpo principal
do post, dada a sua importância:
QUOTE
J Veloso
Confirmo a história do “Fino”.
Toninho Saraiva era meu pai, falecido em 1992.
Toninho iniciou as suas lides na Boémia Coimbrã aos 18 anos, por volta de 1945, fugindo do Caramulo onde fora internado por conselho de um especialista catalão com diagnóstico de tuberculose rara e fatal.
"Antes que o avô o reencaminhasse para o sanatório, refugiou-se numa república Coimbrã e passou a integrar a trupe do Felisberto Pica e outros boémios que quando pediam uma rodada de cerveja nas suas incursões à Baixa, a excepção era sempre a frase “mas para o Toninho num copo muito fino”, mais tarde o “Fino”.
Dizia-se então que o Toninho era faquir, pois não os bebia… engolia-os!
Fino era exclusivo de Coimbra até aos anos 70, no Norte era Príncipe, no Sul Imperial, e só em meados dos anos 80 se “nacionalizou” quando apareceu uma campanha com o claim – Sagres, o Fino!.
Continue a perpetuar as memórias de Coimbra!
Obrigado
José Mª Saraiva Marques
UNQUOTE
A imagem dos copos de cerveja foi descarregada do link: